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alimentação saudável e equilibrada para prevenir e tratar doenças crônicas

Alimentação saudável e equilibra para prevenir doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e colesterol alto.

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Neste artigo, você vai descobrir quais são os alimentos que podem ajudar a prevenir e a controlar as principais doenças crônicas que afetam a saúde do corpo, como diabetes, hipertensão e colesterol alto, e quais são os alimentos que devem ser evitados ou consumidos com moderação.

Explorar os alimentos que podem influenciar doenças crônicas é crucial para uma vida saudável. Alguns alimentos oferecem benefícios incríveis, auxiliando na prevenção e controle de doenças como diabetes, hipertensão e níveis elevados de colesterol. Ingredientes ricos em fibras solúveis, como aveia, legumes e frutas, ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue e a reduzir o colesterol, enquanto alimentos ricos em potássio, como bananas e vegetais folhosos, contribuem para o controle da pressão arterial.

Por outro lado, existem alimentos que podem desencadear ou agravar essas condições crônicas. O consumo excessivo de açúcares refinados, gorduras saturadas e alimentos processados está associado ao aumento dos níveis de açúcar no sangue, pressão arterial elevada e aumento do colesterol. Reduzir a ingestão desses itens é fundamental para controlar essas doenças e promover um estilo de vida mais saudável.

É importante lembrar que, além da dieta, outros fatores, como atividade física regular, sono adequado e controle do estresse, desempenham papéis vitais na prevenção e no manejo dessas condições crônicas. A consulta a um profissional de saúde pode ser essencial para orientação personalizada e melhores resultados.

O que são as doenças crônicas e por que elas são tão perigosas?

As doenças crônicas são aquelas que persistem por longos períodos de tempo e que geralmente não têm cura, mas podem ser controladas com tratamento adequado. Elas são responsáveis por cerca de 70% das mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre as doenças crônicas mais comuns, estão o diabetes, a hipertensão e o colesterol alto, que podem causar complicações graves, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal, cegueira, amputações e outras.

O diabetes é uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, devido à deficiência ou resistência à ação da insulina, o hormônio que regula a entrada de glicose nas células. Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo 1, que é causado pela destruição das células que produzem insulina no pâncreas, e o tipo 2, que é causado pela diminuição da sensibilidade das células à insulina. O diabetes tipo 2 é o mais comum e está relacionado a fatores como obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada e histórico familiar.

A hipertensão é uma doença que se caracteriza pelo aumento da pressão arterial, ou seja, da força que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. A pressão arterial normal é de 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio), sendo que o primeiro valor corresponde à pressão sistólica, quando o coração se contrai, e o segundo valor corresponde à pressão diastólica, quando o coração relaxa. A hipertensão é considerada quando a pressão sistólica é igual ou superior a 140 mmHg e/ou a pressão diastólica é igual ou superior a 90 mmHg. A hipertensão pode ser causada por fatores genéticos, ambientais, comportamentais e hormonais, e pode levar a danos nos órgãos vitais, como o coração, os rins, o cérebro e os olhos.

O colesterol é uma substância gordurosa que faz parte das membranas celulares e é essencial para a produção de hormônios, vitamina D e ácidos biliares. No entanto, o excesso de colesterol no sangue pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas que dificultam a passagem do sangue e aumentam o risco de doenças cardiovasculares. O colesterol é dividido em dois tipos: o HDL, chamado de “bom” colesterol, que ajuda a remover o excesso de colesterol das artérias, e o LDL, chamado de “mau” colesterol, que contribui para a formação das placas. O nível de colesterol no sangue é influenciado por fatores genéticos, alimentares e de estilo de vida.

Como a alimentação pode prevenir e tratar as doenças crônicas?

A alimentação é um dos fatores mais importantes para a prevenção e o tratamento das doenças crônicas, pois pode influenciar tanto na produção quanto na eliminação de substâncias que afetam a saúde do corpo. Uma alimentação saudável e equilibrada é aquela que fornece todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras, sem excessos ou deficiências. Além disso, uma alimentação saudável e equilibrada deve ser variada, colorida, saborosa e adequada às necessidades e preferências de cada pessoa.

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Para prevenir e tratar as doenças crônicas, é recomendado seguir algumas orientações gerais sobre a alimentação, como:

  • Consumir alimentos naturais ou minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas, leite, ovos, carnes magras, peixes e frutos do mar, que são ricos em nutrientes e antioxidantes, que protegem as células dos danos causados pelos radicais livres.
  • Evitar ou limitar o consumo de alimentos ultraprocessados, como biscoitos, bolos, salgadinhos, refrigerantes, sucos artificiais, embutidos, salsichas, nuggets, molhos prontos, temperos industrializados, que são pobres em nutrientes e ricos em açúcar, sal, gordura, aditivos químicos e calorias vazias, que favorecem o ganho de peso, a inflamação e o estresse oxidativo.
  • Moderar o consumo de alimentos de origem animal, especialmente as carnes vermelhas e as gordurosas, que são fontes de gordura saturada e colesterol, que podem aumentar os níveis de LDL e a formação de placas nas artérias. Optar por carnes magras, como frango e peixe, e retirar a pele e a gordura visível antes do preparo. Preferir os métodos de cocção que não adicionam gordura, como grelhar, assar, cozinhar ou refogar com pouco óleo.
  • Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas e oleaginosas, que ajudam a regular o trânsito intestinal, a reduzir a absorção de glicose e colesterol, a aumentar a sensação de saciedade e a controlar o peso. As fibras também alimentam as bactérias benéficas do intestino, que produzem substâncias que melhoram a imunidade, a inflamação e o humor.
  • Incluir alimentos fontes de ácidos graxos ômega-3, como peixes de água fria (salmão, sardinha, atum), linhaça, chia, nozes e azeite de oliva, que têm ação anti-inflamatória, antitrombótica e hipolipemiante, ou seja, que reduzem a inflamação, a formação de coágulos e os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue. O ômega-3 também melhora a função das células que revestem as artérias, chamadas de endotélio, e a sensibilidade à insulina.
  • Reduzir o consumo de sal e de alimentos ricos em sódio, como salgadinhos, embutidos, enlatados, conservas, queijos, molhos prontos, temperos industrializados, que podem aumentar a pressão arterial e a retenção de líquidos. Substituir o sal por ervas, especiarias, limão e alho, que realçam o sabor dos alimentos e trazem benefícios à saúde. O consumo de sal deve ser limitado a 5 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá.
  • Diminuir o consumo de açúcar e de alimentos ricos em açúcar, como doces, bolos, biscoitos, refrigerantes, sucos artificiais, que podem elevar os níveis de glicose e insulina no sangue, favorecendo o acúmulo de gordura, a resistência à insulina e o diabetes. O consumo de açúcar deve ser limitado a 25 gramas por dia, o equivalente a seis colheres de chá.
  • Beber água pura ou aromatizada com frutas, ervas ou especiarias, que hidrata o corpo, ajuda a eliminar toxinas, regula a temperatura corporal, lubrifica as articulações, transporta nutrientes e oxigênio.
  • Adotar uma rotina alimentar regular, que consiste em fazer de quatro a seis refeições por dia, em horários fixos e com intervalos de três a quatro horas, sem pular ou prolongar as refeições. Isso ajuda a manter o metabolismo ativo, a controlar o apetite, a evitar os picos de glicose e insulina, a distribuir melhor os nutrientes e a evitar a compulsão alimentar.
  • Fazer um prato equilibrado, que contém todos os grupos alimentares, como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras, em quantidades adequadas e proporcionais. Uma forma simples de fazer um prato equilibrado é dividir o prato em quatro partes: metade do prato deve ser preenchida com verduras e legumes crus ou cozidos, um quarto do prato deve ser preenchido com carboidratos, de preferência integrais, como arroz, macarrão, batata, mandioca, e o outro quarto do prato deve ser preenchido com proteínas, de origem animal ou vegetal, como carne, frango, peixe, ovo, feijão, lentilha, grão-de-bico. Além disso, deve-se adicionar uma colher de sopa de gordura saudável, como azeite de oliva, óleo de coco, manteiga ou margarina, e uma porção de fruta ou de sobremesa saudável, como gelatina, pudim, iogurte ou sorvete.

Como a alimentação saudável e equilibrada pode melhorar a sua qualidade de vida

Como você viu neste artigo, a alimentação saudável e equilibrada é uma das melhores formas de prevenir e tratar as principais doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e colesterol alto, que podem comprometer a sua saúde e o seu bem-estar. Ao escolher os alimentos certos, você pode melhorar o funcionamento do seu organismo, reduzir os riscos de complicações, aumentar a sua energia, a sua imunidade e a sua autoestima.

A alimentação saudável e equilibrada não só beneficia o seu corpo, mas também a sua mente. Ao consumir alimentos naturais, ricos em nutrientes e antioxidantes, você pode prevenir e combater o estresse oxidativo, que é uma das principais causas do envelhecimento precoce, da perda de memória, da depressão e de outras doenças neurológicas.

Uma alimentação saudável e equilibrada pode influenciar positivamente o seu humor, a sua concentração, a sua criatividade e a sua produtividade, pois os alimentos são fontes de substâncias que atuam no cérebro, como a serotonina, a dopamina, a acetilcolina e o ácido gama-aminobutírico (GABA).

Mudar os hábitos alimentares pode não ser uma tarefa fácil, mas é possível e vale a pena. O primeiro passo é ter consciência do que você come, como come, quando come e por que come. Você pode fazer um diário alimentar, anotando tudo o que você consome durante o dia, e avaliar se a sua alimentação está adequada às suas necessidades e aos seus objetivos. O segundo passo é planejar as suas refeições, escolhendo os alimentos com antecedência, fazendo uma lista de compras, evitando as tentações e preparando os seus próprios pratos.

O terceiro passo é fazer as mudanças gradativamente, substituindo os alimentos ultraprocessados pelos naturais, reduzindo o consumo de sal, açúcar e gordura, aumentando o consumo de fibras, água e alimentos saudáveis. O quarto passo é buscar o equilíbrio, sem se privar de nada, mas sem exagerar em nada. Você pode comer de tudo, desde que com moderação e variedade. O quinto passo é se permitir ter prazer em comer, saboreando os alimentos, mastigando bem, comendo devagar, sem distrações e em boa companhia.

A alimentação saudável e equilibrada é um tema muito amplo e complexo, que envolve diversos aspectos, como a ciência, a cultura, a ética, a economia, a política e a ecologia. Por isso, é importante que você consulte especialistas, como nutricionistas, médicos, psicólogos, educadores físicos, que podem orientá-lo de forma personalizada e adequada às suas características, necessidades e preferências.

Além disso, é importante que você busque novas fontes de conhecimento, como livros, artigos, cursos, palestras, podcasts, que podem ampliar a sua visão, a sua informação e a sua inspiração sobre a alimentação saudável e equilibrada. E, claro, não deixe de acompanhar os nossos artigos publicados, que trazem sempre conteúdos relevantes, atualizados e confiáveis sobre a alimentação saudável e equilibrada. Esperamos que você tenha gostado deste artigo e que ele tenha sido útil para você. Até a próxima! 

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Elli Fernandes

Elli Fernandes

Escritor e pesquisador apaixonado pela nutrição e saúde. Graduado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Compartilhando conhecimento em saúde e bem-estar.

Artigos: 14

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